O tamanho do mercado brasileiro de biofertilizantes foi avaliado em US$ 55,7 Milhões em 2025. Olhando para o futuro, o IMARC Group estima que o mercado atingirá US$ 113,7 Milhões até 2034, exibindo um CAGR de 8,27% de 2026 a 2034. O mercado está se expandindo devido à crescente demanda por agricultura sustentável e agricultura orgânica. Os avanços na tecnologia microbiana aumentam a eficiência do produto, enquanto a crescente adoção entre os agricultores apoia a expansão do mercado.
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Atributo de relatório
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Principais estatísticas
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Ano base
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2025 |
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Anos de previsão
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2026-2034
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Anos históricos
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2020-2025
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| Tamanho do mercado em 2025 | USD 55,7 milhões |
| Previsão de mercado para 2034 | USD 113,7 milhões |
| Taxa de crescimento do mercado (2026-2034) | 8.27% |
O mercado brasileiro de biofertilizantes é impulsionado pela crescente conscientização sobre práticas agrícolas sustentáveis e pela demanda por produtos orgânicos. Os agricultores estão buscando cada vez mais alternativas aos fertilizantes químicos para melhorar a saúde do solo e aumentar a produtividade das colheitas, minimizando o impacto ambiental. Incentivos governamentais, como subsídios para práticas agrícolas ecologicamente corretas, estão promovendo ainda mais a adoção de biofertilizantes. Por exemplo, em dezembro de 2024, o Governo Federal do Brasil lançou a Plataforma Agro Brasil + Sustentável, com o objetivo de melhorar a conformidade do setor agrícola com os padrões socioambientais. Acessível via Gov.br, a plataforma integra dados oficiais e agiliza a análise de crédito para as instituições financeiras participantes, oferecendo descontos para os produtores que praticam a sustentabilidade. O aumento da agricultura orgânica e a preferência dos consumidores por produtos livres de pesticidas são os principais fatores que contribuem para o crescimento do mercado de biofertilizantes no Brasil.
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O fator mais importante é a necessidade de aumentar a fertilidade do solo e reduzir a dependência de fertilizantes sintéticos. O grande setor agrícola do Brasil, especialmente no cultivo de soja, cana-de-açúcar e café, está migrando para os biofertilizantes para garantir a sustentabilidade em longo prazo. O USDA prevê que a produção de soja do Brasil para o ano comercial de 2024/25 será um recorde de 169 milhões de toneladas métricas, 10% a mais do que no ano passado e 18% acima da média de cinco anos. A área colhida está projetada em 47,3 milhões de hectares, um aumento de 3%, com rendimentos de 3,57 toneladas por hectare, um aumento de 7%. As melhorias tecnológicas nas formulações microbianas e nos processos de produção estão aumentando a eficácia e a relação custo-benefício dos biofertilizantes.
Aumento da adoção da agricultura orgânica
A crescente preferência dos consumidores por produtos orgânicos está levando os agricultores brasileiros a adotar práticas agrícolas sustentáveis, como o uso de biofertilizantes. Por exemplo, em setembro de 2023, a BioConsortia Inc. expandiu-se para o Brasil, introduzindo produtos de biocontrole microbiano sustentável e tecnologias de fixação de nitrogênio para aumentar a produtividade agrícola. Com foco na facilidade de uso e no aumento consistente da produtividade, a empresa tem como objetivo apoiar a liderança do Brasil em biologia, promovendo a sustentabilidade ambiental e a lucratividade do agricultor na região. De acordo com a previsão do mercado de biofertilizantes no Brasil, espera-se um crescimento constante do mercado impulsionado pela crescente demanda por práticas agrícolas sustentáveis. A agricultura orgânica está se tornando mais lucrativa à medida que aumenta a demanda por alimentos livres de pesticidas e não transgênicos. Os biofertilizantes são vistos como uma solução para atender a essa demanda, pois melhoram a saúde do solo e aumentam a produtividade das culturas sem prejudicar o meio ambiente. A mudança para biofertilizantes entre os agricultores brasileiros não é influenciada apenas pela preferência do consumidor, mas também pela necessidade de atender aos padrões internacionais de produtos orgânicos.
Inovações tecnológicas
Os avanços tecnológicos nas formulações microbianas melhoraram significativamente a eficiência dos biofertilizantes. A aplicação de microrganismos geneticamente modificados, a fermentação de precisão e as cepas microbianas multifuncionais aumentam a disponibilidade de nutrientes, a resistência a doenças e a saúde do solo. Técnicas de produção aprimoradas, incluindo processos de fermentação otimizados e métodos de encapsulamento, melhoram a estabilidade e o prazo de validade dos biofertilizantes. Esses avanços tornam os biofertilizantes mais eficientes e econômicos para o uso dos agricultores. A mudança para alternativas ecologicamente corretas deverá impulsionar a participação no mercado brasileiro de biofertilizantes nos próximos anos. Essas tecnologias ajudam a melhorar o rendimento das colheitas, diminuem o uso de fertilizantes químicos e garantem práticas agrícolas ecologicamente corretas que impulsionam ainda mais o crescimento do mercado de biofertilizantes. Por exemplo, em julho de 2024, a IFFCO anunciou sua parceria com a Nanoventions Private Limited e a Nanofert para introduzir os nanofertilizantes no Brasil, visando à produção local. Essa parceria marca a primeira adoção comercial da nanotecnologia na agricultura no Brasil, prometendo melhor distribuição de nutrientes e redução da perda de fertilizantes, aumentando a produtividade e a sustentabilidade.
Foco crescente na saúde do solo
O mercado brasileiro de biofertilizantes está registrando um forte crescimento devido à crescente ênfase na saúde do solo e na sustentabilidade agrícola de longo prazo. Anos de agricultura intensiva e uso excessivo de fertilizantes químicos levaram à degradação do solo, ao esgotamento de nutrientes e à redução da produtividade. Para combater isso, os agricultores estão adotando cada vez mais biofertilizantes que aumentam a atividade microbiana do solo, melhoram a disponibilidade de nutrientes e restauram a fertilidade do solo. Por exemplo, em novembro de 2023, a ADM lançou um programa de agricultura regenerativa no Brasil com o objetivo de envolver 120.000 hectares até 2027. O piloto, que envolve 20 produtores de soja, concentra-se no aprimoramento da saúde e da produtividade do solo por meio de práticas sustentáveis, como plantio direto e culturas de cobertura. Essa iniciativa apoia a agricultura sustentável e a redução da pegada de carbono.
O IMARC Group fornece uma análise das principais tendências em cada segmento do mercado brasileiro de biofertilizantes, juntamente com previsões em nível nacional e regional para o período de 2026 a 2034. O mercado foi categorizado com base na forma e no tipo de cultura.
Análise por formulário:
Os biofertilizantes à base de Azospirillum são amplamente utilizados no Brasil para aumentar a fixação de nitrogênio em culturas de cereais, como milho, trigo e arroz. Essas bactérias aumentam o desenvolvimento das raízes, a absorção de nutrientes e a resistência geral das plantas. Sua capacidade de aumentar a tolerância à seca as torna essenciais para a agricultura brasileira, especialmente em áreas com chuvas menos previsíveis. A crescente demanda por agricultura sustentável e o aumento das pesquisas sobre biofertilizantes microbianos estão impulsionando sua adoção em todo o país.
Os biofertilizantes à base de azotobactérias têm um papel significativo no enriquecimento de nitrogênio, especialmente para culturas não leguminosas, como vegetais, cana-de-açúcar e café. Eles aumentam a germinação das sementes, o desenvolvimento das raízes e a fertilidade do solo por meio da produção de substâncias que promovem o crescimento. Seu uso está aumentando no Brasil devido à demanda dos agricultores por alternativas mais baratas e ecológicas aos fertilizantes nitrogenados sintéticos. Os incentivos fornecidos pelo governo para a agricultura sustentável também estão impulsionando seu uso para garantir a saúde do solo e a produtividade das culturas a longo prazo.
A crescente popularidade dos biofertilizantes à base de micorriza no Brasil pode ser atribuída à melhoria da absorção de fósforo e da resistência das plantas ao estresse. Os fungos simbióticos formam associações com as raízes das plantas, auxiliando na absorção de nutrientes e na retenção de água. Eles são mais úteis para culturas como soja, café e cana-de-açúcar. A crescente conscientização sobre a agricultura regenerativa e a necessidade de melhorar a biodiversidade do solo está criando mais oportunidades para seu uso nas terras agrícolas brasileiras.
Os biofertilizantes de bactérias solubilizadoras de fosfato ajudam a converter o fósforo insolúvel em formas disponíveis para as plantas, o que aumenta a fertilidade do solo e a produtividade das culturas. Eles são amplamente usados no setor agrícola do Brasil, especialmente em culturas como milho e soja, que exigem um aporte maior de fósforo. A demanda por PSB está aumentando, pois o Brasil está promovendo agressivamente alternativas de base microbiana aos fertilizantes químicos. Sua contribuição para a melhoria da estrutura do solo e do equilíbrio de nutrientes o torna um biofertilizante essencial.
Os biofertilizantes à base de Rhizobium são uma parte essencial das culturas leguminosas, incluindo feijão e soja. Esse microrganismo é importante para o processo de fixação biológica de nitrogênio. Ele atua de forma simbiótica com as raízes das plantas para reduzir os fertilizantes de nitrogênio sintético e aumentar a fertilidade do solo. A demanda por soluções baseadas em Rhizobium foi impulsionada pelo aumento do cultivo de soja no Brasil.
Análise por tipo de cultura:
Os biofertilizantes estão ganhando popularidade no setor de culturas comerciais do Brasil, especialmente para a soja, o café e a cana-de-açúcar, que são as principais exportações do país. Essas culturas exigem grandes quantidades de nutrientes, e os biofertilizantes ajudam a melhorar a fertilidade do solo e a reduzir a dependência química. A crescente ênfase na agricultura sustentável e o apoio do governo às práticas orgânicas estão impulsionando a adoção. A melhoria da qualidade da produção, a eficiência de custos e os benefícios ambientais estão incentivando ainda mais os agricultores a integrar os biofertilizantes ao cultivo de culturas comerciais.
A demanda por biofertilizantes no setor de horticultura do Brasil' está aumentando porque os produtores de frutas e verduras estão procurando soluções ecologicamente corretas para melhorar a produtividade e a saúde do solo. As culturas de tomate, frutas cítricas e alface são melhoradas por biofertilizantes microbianos que aumentam a absorção de nutrientes e a resistência das plantas. A crescente preferência dos consumidores por produtos orgânicos e as rígidas regulamentações agrícolas estão impulsionando a adoção. Os biofertilizantes também melhoram a estrutura do solo, garantindo assim a produtividade de longo prazo na horticultura.
Os biofertilizantes são aplicados na maioria das culturas em linha no Brasil, especialmente no milho, no trigo e no arroz, que absorvem nutrientes intensamente. Essas culturas exigem bactérias fixadoras de nitrogênio, solubilizadores de fosfato e biofertilizantes micorrízicos que aumentam o crescimento das raízes e a disponibilidade de nutrientes. Devido ao aumento dos preços e à degradação ambiental, os agricultores estão procurando fertilizantes alternativos em vez de fertilizantes sintéticos, o que está impulsionando o mercado de biofertilizantes. A crescente demanda por esses produtos para aumentar a sustentabilidade do solo e a eficiência da produção levou a um aumento no crescimento do mercado.
Análise regional:
A região Sudeste, que compreende estados como São Paulo e Minas Gerais, é fundamental em termos do uso de biofertilizantes, impulsionada por uma forte base agrícola, principalmente de café, cana-de-açúcar e cítricos. A alta adoção de práticas sustentáveis e o apoio do governo aos fertilizantes orgânicos são fatores de crescimento. A infraestrutura agrícola avançada e as instituições de pesquisa encontradas nessa região promovem o uso de biofertilizantes microbianos para aumentar a produtividade das culturas e a saúde do solo.
A região Sul, que inclui o Paraná, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é uma importante produtora de soja, trigo e milho. Os agricultores dessa região estão adotando cada vez mais biofertilizantes para aumentar a fertilidade do solo e reduzir a dependência de insumos sintéticos. As condições climáticas favoráveis e um setor de agronegócios bem desenvolvido apoiam a expansão do mercado. A crescente conscientização sobre a agricultura sustentável e as técnicas de agricultura de precisão estão estimulando ainda mais a demanda por biofertilizantes nessa região.
A região Nordeste, com produções agrícolas diversificadas, como frutas tropicais, mandioca e algodão, está adotando rapidamente os biofertilizantes. As condições semiáridas, o uso de retenção de água e a melhoria da saúde do solo impulsionam a adoção de biofertilizantes. Os esforços dos governos para promover a agricultura orgânica e a agricultura sustentável são os principais fatores que estão levando os agricultores a adotar os biofertilizantes. O aumento da demanda por alimentos orgânicos e a agricultura voltada para a exportação estão acelerando o crescimento do mercado.
Na região norte, caracterizada pela floresta amazônica, há um setor agrícola em desenvolvimento, mas ainda relativamente menor, com foco no cacau, açaí e mandioca. Aqui, a prioridade é a agricultura sustentável devido às preocupações com o desmatamento e a degradação dos solos. Os biofertilizantes ajudam a melhorar a saúde do solo e estão sendo cada vez mais usados em práticas agroflorestais. O mercado está se abrindo com o aumento das atividades de agricultura orgânica e da conscientização sobre o potencial dos insumos de base biológica.
A região Centro-Oeste é a maior área de produção de soja e milho do Brasil e é um mercado importante para biofertilizantes. Mato Grosso e Goiás são os estados líderes na agricultura comercial em larga escala, onde os biofertilizantes são usados para aumentar a produtividade das culturas e reduzir a dependência química. As políticas governamentais que incentivam práticas agrícolas sustentáveis e a crescente adoção de tecnologias de agricultura de precisão estão apoiando o crescimento do mercado. O setor de agronegócios da região está investindo pesadamente em soluções de base microbiana para melhorar a produtividade do solo a longo prazo.
O mercado brasileiro de biofertilizantes é altamente competitivo, com uma mistura de participantes nacionais e internacionais focados na inovação de produtos e na expansão do mercado. As empresas estão investindo em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar as formulações microbianas, melhorar a eficiência e atender às necessidades de diversas culturas. Parcerias estratégicas, fusões e aquisições são comuns, pois as empresas buscam fortalecer as redes de distribuição e aumentar a penetração no mercado. Os crescentes incentivos do governo para a agricultura sustentável e a conscientização dos agricultores estão aumentando a concorrência. Outros participantes do mercado também se concentram em soluções sob medida para vários tipos de solos e culturas para obter vantagem competitiva. No contexto da crescente demanda por insumos agrícolas orgânicos e sustentáveis, o setor está experimentando um tremendo avanço na tecnologia de biofertilizantes e maior capacitação.
O relatório fornece uma análise abrangente do cenário competitivo no mercado brasileiro de biofertilizantes, com perfis detalhados de todas as principais empresas.
| Recursos do relatório | Detalhes |
|---|---|
| Ano base da análise | 2025 |
| Período histórico | 2020-2025 |
| Período de previsão | 2026-2034 |
| Unidades | Milhões de dólares |
| Escopo do relatório |
Exploração de tendências históricas e previstas, catalisadores e desafios do setor, avaliação histórica e preditiva do mercado por segmento:
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| Formulários Cobertos | Azospirillum, Azotobacter, Micorriza, Bactérias Solubilizadoras de Fosfato, Rhizobium, Outros |
| Tipos de cultura cobertos | Culturas comerciais, culturas hortícolas, culturas em linha |
| Regiões cobertas | Sudeste, Sul, Nordeste, Norte, Centro-Oeste |
| Escopo de personalização | 10% de personalização gratuita |
| Suporte ao analista pós-venda | 10-12 semanas |
| Formato de entrega | PDF e Excel por e-mail (também podemos fornecer a versão editável do relatório em formato PPT/Word mediante solicitação especial) |
Principais benefícios para as partes interessadas: